sexta-feira, 27 de março de 2015

EU NÃO NASCI PARA SER INFELIZ




       Sentado à mesa de um bar na praia do Forte em Cabo Frio, observava curioso, a conversa de várias amigas da mesa ao lado.

        A mais falante contava para as outras fatos da sua separação matrimonial ocorrida meses atrás:

        - "No dia marcado para a audiência ficamos eu e meu ex-marido diante do Juiz, o qual após folhear os autos do processo, dirigiu-se a mim e perguntou: 
                         
         
         - Senhora! Não há possibilidade de reconciliação?

         - Não digníssimo. Hoje desejo decidir de acordo com os fatos narrados no processo. Eu quero uma vida de mulher, melhor. Eu não nasci para ser infeliz."


         - Fiquei admirado com a sinceridade da resposta. Olhei aquela mulher sorridente, alegre, contando corajosamente um fato doloroso de sua  vida íntima.

           Imaginei-a bebezinho, recém-nascida nos braços de familiares agitando as perninhas, virando os olhinhos, esboçando sorrisos na boquinha ainda sem dentes, proporcionando alegria e felicidade a todos que foram conhecê-la no berçário da maternidade.

             

         Como pode alguém nascer pra ser infeliz se o ato do nascimento é um momento maravilhoso da vida humana.


          Circunstâncias de vida podem causar sofrimentos e infelicidades. Pobres e ricos podem ser infelizes ou felizes.

           A busca da felicidade, do bem estar, da harmonia no convívio humano é característica intrínseca de todas pessoas.

           Esta busca dever ser constante no cotidiano de cada um, sempre, independente das adversidades que ocorram.

           Ninguém nasce para ser infeliz. Ninguém!