A mãe natureza oferece à todos água, ar e
alimentos, devendo ser tratada com carinho e sem agressões pelos seus usuários.
Estávamos nos pampas gaúcho aguardando o
carregamento de arroz que levaria para o nordeste, eu e meus ajudantes, quando
fomos convidados por um peão para percorrermos a instalações da Fazenda pois havia dois
caminhões na fila a nossa frente aguardando para carregar.
Eu, Nonato, Silva e um peão
percorríamos a Fazenda pela manhã observando a beleza dos arrozais e diversas
criações de animais quando no galinheiro assistimos ao nascimento de vários
pintinhos. Paramos para olhar alguns ovos sendo bicados de dentro para fora e
os pintinhos rompendo a casca para a vida. Incrível e fantástica metamorfose,
clara e gema se transformando em vida animal.
Uma galinha sendo mãe após 20 dias chocando seus ovos.
No dia seguinte, lá estava ela dando
alimentos nos bicos dos pintinhos, ensinando-os a ciscar e correr para debaixo
das asas para fugir de predadores. Mãe é mãe, comentamos.
Ao manobrar para retornar presenciamos
outro nascimento. A cadela “catita” expelia seus filhotes numa touceira de
bananeiras junto ao portão de saída. Ficamos observando ela lamber a cria,
pegar pela boca e levar para um local mais aconchegante. Ser mãe é uma situação
muito especial para qualquer fêmea.
Todo homem tem origem no ventre de
uma mulher, de uma fêmea que é sua mãe. Não podemos admitir sob qualquer
pretexto, que o homem agrida uma mulher, filha, esposa ou companheira,
maltratando-a física ou verbalmente.
Em situações de conflitos modere
suas atitudes e respeite a mulher, um ser especial que foi capaz de lhe dar vida,
após nove meses de cuidadosa e delicada gestação.
Pensem nisto.