Oro para um ente desconhecido o qual, diante
da natureza das coisas vistas pelos meus olhos e entendidas pelo meu cérebro,
me fazem acreditar que Ele existe. Este ente já foi chamado por vários nomes:
Sol; Rá; Zeus; etc... através dos tempos.
Não o conheço pessoalmente, mas imagino o seu
Poder; deve ser imensurável, descomunal e tão grandioso, que não se permite ser
conhecido.
Tudo bem. É a Ele que recorro nos momentos de
aflição, dúvidas, desespero, quando as coisas em que acredito me parecem
cruéis, injustas e desumanas, diante da realidade que me envolve.
Mesmo depois de vários médiuns e líderes
espirituais declararem que o amor, a bondade e o perdão, são os principais atributos
para uma convivência humana melhor.
Mesmo depois da Declaração dos Direitos
Humanos, aprovada pela ONU em 10 de Dezembro de 1948, ter estabelecido
parâmetros de comportamentos e direitos entre humanos de todas as raças, continuamos
inseguros, inquietos quanto aos nossos destinos e dos descendentes no mundo
atual tão conturbado.
Por isto às vezes eu oro. As minhas
orações tem mais “por quê?” do que “porque”. Muitas perguntas e poucas
respostas.
À noite, diante dos milhares de estrelas
e do Universo negro infinito, eu me calo.
Não fico satisfeito com as poucas respostas, mas respeito o silêncio das
não respondidas.
O importante: tenho observado após minhas
orações, sinto-me mais calmo, aliviado, às vezes até alegre e revigorado.
Por isto, às vezes, eu oro.
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