sexta-feira, 27 de novembro de 2015

S. O. S - PLANETA AZUL






      Eu moro aqui há setenta e sete anos; Fidel, mais velho mora ali; Obama cinquentão mora lá.  Mais adiante moram Elizabeth, Ângela e Desmond, um pacato cidadão.
       Acolá moram Vladimir, Sr. Jiang, Da. Hiroshima e um casal de coreanos brigados. Todos moram em lugares diferentes e vivem num girar sem fim pelo espaço sideral dentro de uma gigantesca esfera.
        Para onde vamos? Não sabemos.
       
        Seguimos juntos à estrela brilhante que ilumina e guia o nosso caminhar pelo espaço negro do Universo infinito. O querido Sol.
        
        Não sabemos, mas queremos saber. Estudamos, pesquisamos e planejamos diariamente viagens espaciais, gastando imensos recursos financeiros, mas não cuidamos devidamente do CONDOMÍNIO TERRA, onde moramos.
          Há tempos um astronauta viajando pelo espaço negro do Universo, deslumbrado declarou:
          - O planeta Terra é Azul!
          - Lindo! Poético! Azul uma cor de paz.
          
          No entanto a vida no CONDOMÍNIO TERRA - Planeta azul, decantado em versos e músicas   - está se transformando num inferno. Por que não cuidamos do Planeta Azul, este gigantesco Condomínio onde todos moram?            
          Quais tem sido os nossos erros?                                                                     Podemos consertar?

          Sim. Nós podemos. O mundo é feito por nós. Vamos debater, discutir e exigir mudanças das autoridades responsáveis em todos quadrantes do mundo. Vamos nos conscientizar que a crise ambiental afeta a todos.
            
            Como disse um humorista inteligente: "Se não reclamar vai ficar do jeito que está".

A BORBOLETA E O VENTO





      Voava tranquila uma borboleta sob os raios solares de uma manhã de primavera. De repente o vento aumentou de intensidade. Naquele vendaval inesperado a frágil borboleta azul subia, descia, ziguezagueava procurando um caminho melhor na mata.
      Estava difícil. Ao avistar a Dália amarela resistindo bravamente ao vento ali pousou para se abrigar e descansar. Não demorou muito a Dália desfaleceu, caiu no chão em pétalas. A borboleta levantou voo em busca de outro local. As vezes deixava o vendaval leva-la, mas sempre observando um local para se proteger. Era uma borboleta valente, corajosa, enfrentava aquele momento difícil como se fosse um desafio a sua capacidade de viver. Ela gosta de viver. Viajar entre flores, matas e jardins até o tempo de sua vida esmorecer naturalmente.
      Não seria aquele vendaval nem um ventinho qualquer que a derrotaria. Lutaria, tentaria sempre ultrapassar os obstáculos da sua trajetória de vida. Não se deixaria abater.
      Conseguiu abrigo numa caverna. Após o temporal que desabara, viu nascer novamente o Sol e sob os raios luminosos, alçou voo para outros lugares bailando sobre flores e folhas.

      Uma frágil borboleta azul.