segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

NUM BARZINHO SEM VIOLÃO



      Uma cigana leu a minha mão. Eu sonhei. Estava caminhando e cantando e seguindo as canções. Somos todos iguais queiramos ou não. Todos têm direitos de morar bem, nascer bem, se alimentar bem, estudar e crescer também.
     
 São necessidades básicas obrigatórias para os humanos VIVEREM COM DECÊNCIA seus tempos de vidas, num país constituído de todos e que deve ser construído com a participação integral de seus habitantes.
     
 Vem! Vamos agora caminhar e pensar; é pra frente que se anda. A História vem atrás ensinando o quanto já conquistamos e mostrando que ainda há muito a conquistar.
     
 Mirem-se nas mulheres de Atenas. Na Amélia que era a mulher de verdade, não. Ela era conformada, submissa, e achava bonito não ter o que comer. Morreu. Está enterrada.
     
Hoje eu quero a estrela mais linda que houver para iluminar as pessoas e verem que além do horizonte tem um lugar bonito para se viver em paz. 
    
 Que país é esse?  Nós somos inúteis!  Não. Não somos inúteis.
    
 Eu sou o Sol. Nós somos o Sol, somos nós que brilhamos e fazemos acontecer. Queremos e podemos mudar o sistema de vida no Planeta Poluído no ar, no chão, no mar. Como pode o peixe vivo viver na água suja? Afinal de contas, o mundo é feito por nós. 

 Sonho meu. Sonho meu.
  
.O que será o amanhã?  Como vai ser nosso destino?                                                                                                      
 -Garçom traz a terceira e última saideira, se eu ficar bêbado me deite no chão e diga ao guarda, se ele aparecer:

- Eu não sou vagabundo, nem maluco beleza, sou apenas um cara carente, faminto de justiça social, quase descrente, esperando a hora de ir embora.  Eu já dormi na praça.

- Nesse último gole quero homenagear o falecido Gentileza, lá do elevado da perimetral no Rio de Janeiro. Grande Gentileza.

 - Garçom! Estou bêbado?  Please... me deite no chão... my brother.
  
- O Senhor já está deitado há tempos. Durma.  Amanhã de manhã vou pedir um café pra nós  dois.

                -Garçom!  Pensando bem, amanhã eu nem vou trabalhar. Onde estiver o Sol é pra lá que eu vou.

 -Garçom!  Glug…. I love you.... ……Glug……….........Kiss           .      

  -Garçom! Tô falando inglês?...Tô mal...e o violão....tá na praia...é moda!
 -Eu disse moda?  Errei;  é  . . . . Hum!  esqueci.


                        PESQUISA RELÂMPAGO
a )  Gostou ?            Sim     ______            Não   _______

b ) Não gostou nem um pouquinho ?
                      Sim   _______           Não   ________

Resposta: Se marcou na  letra  a ) – ÓTIMO.
       Se marcou na letra   b ) –Hum!!!  É GRAVE.
       Sorria! É só uma brincadeira. Estou sóbrio.



domingo, 9 de fevereiro de 2014

PODER OCULTO



Este fato aconteceu há mais de vinte oito anos. Às vezes vem às minhas lembranças, incomodando-me pelo inexplicável do acontecido e a velocidade como ocorreu. Nunca vi semelhante caso novamente em minha existência.

Jogavam vários militares uma partida de voleibol na quadra do Clube Pandiá Calógeras em Brasília, quando ao saltar para bloquear uma bola junto à rede, caiu a dentadura do sargento Aral.

Muito constrangido ele apanhou, colocou na boca, mas o jogo não teve sequência porque do outro lado da rede, o tenente Dassa rolava de rir, fazendo gozações sobre o acontecido.

Nisso chegou o filho do tenente Dassa, vindo do dentista acompanhado da namorada, que ali ficou observando as ironias do pai.

Recomeçado o jogo, na primeira jogada de rede, uma cortada da bola na diagonal levou a esfera a bater com violência no fundo da garrafa de refrigerante que o filho do tenente Dassa levara a boca naquele momento para solver um gole da bebida.

O impacto quebrou dois dentes frontais do rapaz e o sangue escorreu dos lábios. O Dassa pálido, sem condições de balbuciar uma palavra, levou o filho ensanguentado, de volta ao hospital.

O jogo terminou; os comentários eram de perplexidade; algumas pessoas saíram caladas com os pensamentos confusos em face do inusitado acontecimento.

Alguns jogadores conversavam entre eles procurando saber quem dera a cortada fatídica.  Não fora o Aral, pois já havia saído antes do jogo recomeçar.

Outros calcularam o tempo entre a queda da dentadura e o lance que atingiu a boca do rapaz; apenas dois minutos.

Que foi isto?  Vingança?  Castigo?  Justiça Divina?

Não sei explicar. Foi como se um relâmpago tivesse brilhado e um raio caído; questão de segundos.

Sabemos de muitas coisas; os conhecimentos acumulados pela humanidade são fantásticos, mas ainda ocorrem coisas que não é permitido saber o porquê e como funcionam.

Este poder oculto em suas manifestações contundentes e estranhas, obriga-nos a repensar nossos comportamentos e atitudes alertando a todos que não estamos sozinhos e absolutos no Planeta Terra.



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