quarta-feira, 30 de abril de 2014

CHOREMOS NÓS





Antes. Muito antes de Cabral aportar no Brasil um filete de Água nasceu, começou a engatinhar pelos caminhos que achava melhor entre matas, rochas e montanhas. Cresceu passou a andar mais rápido e quando adulto despencou numa linda cachoeira, tornando-se mais largo, veloz,com o volume de Águas captado no seu caminhar grandioso.

 Nas suas águas passaram a morar dezenas de peixes e diversos animalzinhos, Nas suas margens largas nascia e crescia uma vegetação variada servindo de abrigo e moradia para incontáveis ​​espécies de diferentes animais Os  quais encontravam ali, alimentos e água para suas vidas.

 Era uma época em que  a natureza com sabedoria e equilibrio construía os diversos Habitats do Planeta, consolidando milhões de Ecossistemas para uso de todos os seres vivos.
  
 Hoje um rio adoeceu.
  
 Suas Águas envenenadas por inseticidas e fertilizantes usados pelos diversos proprietários rurais ao longo do seu curso exterminam continuamente a fauna  e flora do ecossistema natural formado  pela natureza levando a morte diversos tipos de animais e plantas.   
   
 Em consequencia, as Águas das Chuvas correm todas para os rios, aumentando assustadoramente seu volume de Líquidos, causando destruição nas cidades ribeirinhas onde detritos urbanos são despejados continuamente em em seu leito, aumentando a poluição de um liquido básico para alimentação  de todos seres vivos.    
   

 Hoje um rio faleceu.
    
  O seu curso sinuoso outrora componente majestoso de paisagens rurais  não mais possui àquela vegetação ciliar que proporcionava sombras,  absorvia chuva e oferecia nutrientes para os diversos animais aquáticos e terrestres que viviam às suas margens. Morreu assassinado pela ambição, arrogância e ignorância do animal humano.

Está morto, nem uma lágrima d'água rola em seu leito seco

Choremos nós.

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