segunda-feira, 29 de abril de 2013

UM DIA DE VERÃO

Acordei cedo como faço sempre no verão, fui caminhar na orla da praia onde fiquei me deliciando com o vento que soprava do mar.
O Sol, o Rei dos Astros, ao qual devemos as nossas condições de vida, estava forte; a temperatura mostrava um calor de quase quarenta graus. A praia já apinhada de famílias e jovens namorados não tinha mais lugar para a colocação de barracas e cadeiras na areia.
De repente apareceram no céu nuvens cinzentas que foram se juntando, ficando mais escuras, prenunciando uma virada no tempo. O vento aumentou a velocidade derrubando guarda-sóis.
 Não demorou muito, desabou um temporal que além de provocar um corre-corre das pessoas para se protegerem embaixo das marquises e dentro dos estabelecimentos comerciais da orla, também começou a inundar ruas, criando um congestionamento em toda a cidade de Cabo Frio.
Eu, já todo molhado me dirigi ao hotel onde estava hospedado; subi até o terraço acima do último andar, fiquei observando o caos provocado pela chuva, já então menos intensa.
Vi a tempestade diferente do que tinha sentido lá embaixo.
 A chuva lavou só de uma vez, todos os telhados das moradias da cidade, não restou um que não tivesse sido limpo das impurezas acumuladas em vários dias ou até meses.
Lavou todas as ruas, carregando na enxurrada toda sujeira encontrada, em direção aos bueiros e rios da região.
Lavou as folhas de todas as plantas da cidade e da região, tarefa impossível de ser feita pelo ser humano.
Revigorou os nutrientes da terra, fertilizando as raízes das plantas com seu poder restaurador e hidratante.
Desci para meu aposento, declamando pra mim mesmo: Bendita é a tempestade, molha tudo de uma só vez, lavando toda a cidade.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

ESQUECER





Um idoso esqueceu na cadeira do consultório médico a garrafa de colher urina que apanhara no laboratório do hospital. No dia seguinte, voltou ao local, dirigiu-se à recepcionista explicando o acontecido.
Ela o olhou, abaixou-se no balcão de atendimento, entregou o recipiente, e disse:
- O Senhor sabe que eu não me esqueço de nada; nem das coisas ruins que as pessoas me fazem.
O idoso voltou-se e respondeu: Eu não a conheço, mas lhe digo uma coisa. Toda pessoa boa, esquece, porque esquecer também é perdoar.

sábado, 20 de abril de 2013

UMA PIADA FAZ BEM






Um flamenguista sabedor de que sou vascaíno, parou-me na passarela do Cruzeiro Novo em Brasília e contou-me a seguinte piada:

-A policia parou o ônibus do Vasco da Gama pra fazer uma revista.
-Só encontrou drogas; crack não tinha não.

Eu olhei o individuo e ri, ri muito. A piada realmente é inteligente e oportuna.
Gostei; como vascaíno me senti confortado, não tinha crack! Só drogas.
Uma piada quando bem contada provoca um bem estar até em psicólogo. Há tempos atrás fui ao Rio de Janeiro de ônibus. Na parada de Três Marias, no caixa do restaurante comprei dois CDs de piada da dupla Nilton Pinto e Tom Carvalho que eu nem conhecia. Coloquei na pochete para ouvir quando voltasse da viagem. No Rio de janeiro, saí com meu genro e minha filha de carro naquele trânsito caótico de cidade grande. Meu genro começou a ficar nervoso, até sinal fechado ele xingava. Minha filha tentando acalmá-lo piorava. Foi então que me lembrei do CD de piada e coloquei no rádio do carro para ver se melhorava a situação.
Foi incrível, ele começou a sorri e dar gargalhadas até voltar para casa. Final da historia, perdi o CD, pois o meu genro disse que o levaria para o diretor ouvir no trabalho, porque o chefe dele é muito estressadinho.
Realmente o bom humor descontrai a pessoa, é benéfica a saúde física e mental.
Não gostou? Sorria. 

terça-feira, 2 de abril de 2013

SOMOS TODOS PEDESTRES




    A faixa de pedestre é uma conquista dos cidadãos. Ela permite a movimentação de pessoas nas cidades com mais segurança, facilitando a travessia de ruas diante do tráfico intenso de veículos.
    No entanto, muitos motoristas não entendem isso. O mais incrível é que todo motorista é um pedestre.
    Ele sai de casa andando a pé; vai até o carro caminhando com os pés; dirige utilizando os pés; no elevador do trabalho, não entra com o carro, vai a pé.
    Não entendo como um motorista não para na faixa de pedestre quando uma pessoa faz sinal para atravessar, estendendo o braço.
Será que muitos motoristas são idiotas, desumanos?
Motorista!  A sua mãe pode estar atravessando uma rua nesse momento; seu filho; sua neta; seu cachorro ou até mesmo a galinha da vizinha.
    Pense no assunto com muito carinho. Viva melhor.