Transcrevo aqui para conhecimento
dos torcedores de futebol, alguns trechos da reportagem do Jornalista Marcos
Penido, publicada no jornal O Globo no dia 8 de Agosto de 20l3, em
seu caderno de Esportes.
“Dono de umas das histórias mais
dignas do futebol brasileiro, com a bandeira contra o racismo e o poder de
inclusão no esporte, o Vasco criou uma nova etiqueta no futebol.”
Vestir-se com camisas negras é um
ato de celebração e homenagem ao time vascaíno campeão de 1923.
“Mais importante do que o título de
1923, foi à postura da Diretoria do Vasco diante da perseguição que o clube
passaria a sofrer por ter em seu elenco jogadores negros e pobres, em uma época
em que o futebol era um privilegio das elites.”
“Obrigado a afastar 12 atletas, sob
alegação de que tinham condição social inferior para se manter na Associação
Metropolitana de Esporte Atléticos (Amea), o clube ficou do lado daqueles que
defenderam a sua camisa e decidiu pela sua desfiliação.”
Em 7 de Abril de 1924, o então
presidente, Sr. José Augusto Prestes, enviou à
AMEA, a carta abaixo:
“São esses doze jogadores jovens,
quase todos brasileiros, no começo de sua carreira, e o ato público que os pode
macular nunca será praticado com a solidariedade dos que dirigem a casa que os
acolheu, nem sob o pavilhão que eles, com tanta galhardia cobriram de glorias.
Nestes termos, sentimos ter que comunicar a V.Exa., que desistimos de fazer
parte da Amea.”
Realmente uma linda história de
respeito, solidariedade e amor ao próximo, a qual transcrevo no meu Blog com
muito carinho e admiração.
Compreendo melhor agora, aquela
faixa colocada durante um jogo do Vasco na série B do Campeonato Brasileiro: O
SENTIMENTO VOLTOU.
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