domingo, 14 de dezembro de 2014

O CARTEIRO.



Eu vi.  O Bem-Te-Vi que pousou no parapeito da minha varanda do 2ºandar também viu o carteiro subindo a alameda, colocando de casa em casa, as correspondências dos moradores.

           Em algumas, era recebido por cães zangados, que ele tentava controlar conversando com o animal, fazendo afagos. Quando não conseguia se aproximar das caixas coletoras, gritava “correio” e sempre aparecia alguma pessoa para atendê-lo.

            Da varanda da minha residência observava o trabalho andarilho daquele profissional, admirando à dedicação com que cumpria as suas tarefas, de casa em casa. Ao se aproximar da minha residência, fez um sinal negativo com a mão, dizendo por mímica, que não havia correspondência para mim.

Acenei de volta, e o Bem-Te-Vi, voou para o espaço, acompanhado do olhar e do sorriso do carteiro.

Pensei comigo: este cidadão parece gostar do seu trabalho. Anda diariamente, o que é muito bom para a saúde; conversa amistosamente com diversas pessoas no seu dia a dia, o que é muito bom para afastar o estresse. Deve ser um profissional intimamente feliz, porque sabe a importância do seu trabalho para a Sociedade.

           As suas entregas podem significar tristezas, alegrias, esperanças, anseios e satisfações de centenas de pessoas que confiam em sua bonita tarefa de aproximação entre remetentes e destinatários, todos distantes uns dos outros.

          Obrigado carteiro, por estar sempre presente anonimamente em nossas vidas.

Um feliz natal junto aos seus familiares, amigos, e colegas de trabalho. Um novo ano repleto de alegrias e saúde.







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